Antonio,
Obrigada pelos ensinamentos e pelo texto. um grande beijo
AMOR ATEMPORAL
(BY ANTONIO CARLOS IRANLEI)
Que seja eterno enquanto seja o amanhecer, constante;
Revelando-se em luz os desejos de uma noite escura,
Que a dor, tristeza, inquietude e a amargura,
Seja um horizonte, cada vez mais turvo e distante.
Que os teus sonhos, sonhos meus, sejam nossos,
Na confusão de duas almas postas em lugar errado,
Pois o Divino erro foi afastar em dois corpos,
O que nunca, sequer, deveria ter sido separado!
Sinto-me inverso ao Hermes, no seu amor por Afrodite,
Eternamente Hermafrodite, pelo ciúme de um Deus,
O mesmo ciúme eterno, que me deixa tenso e triste,
Quando meus olhos, fechados, não puderem mais achar os teus...
Impotente e imbatível, gigante e diminuto, assim sou,
Em teus braços, sempre, na eternidade da minha lembrança;
Sou velho, um adulto e a mais inocente criança,
Um gavião astuto; um pardal em seu primeiro vôo.
Desejo o sempre, e o impossível não me é distante...
A palidez da existencialidade não me deixa tonto;
Seja o infinito amor, ou passageiro amante,
Amo-te, amo-te, apenas, e pronto!
(BY ANTONIO CARLOS IRANLEI)
Que seja eterno enquanto seja o amanhecer, constante;
Revelando-se em luz os desejos de uma noite escura,
Que a dor, tristeza, inquietude e a amargura,
Seja um horizonte, cada vez mais turvo e distante.
Que os teus sonhos, sonhos meus, sejam nossos,
Na confusão de duas almas postas em lugar errado,
Pois o Divino erro foi afastar em dois corpos,
O que nunca, sequer, deveria ter sido separado!
Sinto-me inverso ao Hermes, no seu amor por Afrodite,
Eternamente Hermafrodite, pelo ciúme de um Deus,
O mesmo ciúme eterno, que me deixa tenso e triste,
Quando meus olhos, fechados, não puderem mais achar os teus...
Impotente e imbatível, gigante e diminuto, assim sou,
Em teus braços, sempre, na eternidade da minha lembrança;
Sou velho, um adulto e a mais inocente criança,
Um gavião astuto; um pardal em seu primeiro vôo.
Desejo o sempre, e o impossível não me é distante...
A palidez da existencialidade não me deixa tonto;
Seja o infinito amor, ou passageiro amante,
Amo-te, amo-te, apenas, e pronto!
1 comment:
Minha queria Kath,
Foi um prazer enorme tê-la tido como aluna em Brasília e, ainda mais, continuar tendo-lhe como uma boa amiga.
Sinto-me lisonjeado pela homenagem, porém um pouco envergonhado pela pouca qualidade da poesia; o sentimento, as vezes, gostar de fugir da gramática.
Um grande xeiro,
Antonio Carlos Iranlei
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